Projetos de pesquisa relacionados ao uso de resíduo de açaí e à produção de mandioca são aprovados na Fapeap

Dois projetos de pesquisa do campus Porto Grande foram vencedores da chamada pública 001/2017 do Programa Primeiros Projetos – PPP e serão financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap). Os projetos aprovados são “Silagem de capim elefante aditivada com resíduo da extração da polpa do açaí” e “Produção de Mandioca com adubação alternativa”.
Coordenada pelo professor Geraldo Fábio Viana Bayão, a pesquisa “Silagem de capim elefante aditivada com resíduo da extração da polpa do açaí” considera que o açaí pode ser uma opção como fonte de fibras na dieta para gado ou outros animais ruminantes, podendo tornar a formulação da ração mais barata, uma vez que sua aquisição apresenta um custo baixo ou nulo. “A extração do açaí gera resíduos que não apresentam destino adequado, podendo acumular-se no meio ambiente, e por isso esses reíduos podem ser utilizados como alimento alternativo”, explicou o pesquisador, ressaltando que esses resíduos do açaí funcionam como um aditivo absorvente em silagens de Capim Elefante (Pennisetum purpureum), uma vez que esta forrageira tropical apresenta teor de umidade elevado, podendo prejudicar a qualidade final da silagem.
“O projeto tem como objetivo avaliar a caracterização química, pH e perdas da fermentação da silagem de resíduo da extração de açaí como aditivo em silagem de Capim Elefante”, destacou Bayão, que conta ainda na equipe com os pesquisadores Katiene Régia Silva Sousa (Universidade Federal do Maranhão), João Maria do Amaral Júnior e os técnicos-administrativos Bruno Lacerda Denucci (zootecnista), Luís Paulo Barbosa dos Santos (técnico em agropecuária), Michel Wender Lima (médico veterinário) e Eduardo José de Carvalho (engenheiro agrônomo), todos servidores do campus Porto Grande.
Já o projeto “Produção de Mandioca com adubação alternativa” tem como objetivo verificar a produção de mandioca com a prática de adubação verde, compostagem e biofertilizante, na fazenda experimental do campus Porto Grande. “Espera-se mostrar que a produção de mandioca associada à rotação do plantio da adubação verde, utilização da compostagem e aplicação do biofertilizante incrementa maior quantidade de macronutrientes para o solo e a planta. Além de que, pretende-se introduzir a cultura de adubação alternativa com conscientização da sustentabilidade da produção rural com o uso de plantas que incrementam nutrientes e produtos obtidos de resíduos da agricultura presentes na propriedade rural otimizando o uso dos recursos ali disponível”, explicou a coordenadora do projeto, a engenheira agrônoma Fabiana Félix Gôndola.
Ao longo do desenvolvimento do projeto, serão realizados eventos como cursos, palestras e dia de campo para que o produtor rural do município de Porto Grande possa acompanhar a técnica de adubação alternativa e conhecer alguns conceitos e práticas para incrementar a produção. A equipe é composta pelos técnicos-administrativos Bruno Lacerda Denucci (zootecnista), Luís Paulo Barbosa dos Santos (técnico em agropecuária), Michel Wender Lima (médico veterinário) e Eduardo José de Carvalho (engenheiro agrônomo), do campus Porto Grande.
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